sábado, outubro 30, 2004

Banda Sonora

Adoro Pixies, adoro todas as musicas, mas esta em particular parece-me perfeita para uma Banda Sonora de um Sábado à noite. Se não a possuem nas vossas listas de mp3, toca a sacar U-Mass dos Pixies, e aqui vos deixo a letra (mas a sério que precisa da música de fundo):

U-Mass
In the sleepy west of the woody east
is a valley full, full o' pioneer
we're not just kids, to say the least
we got ideas to us that's dear
like capitalist, like communist
like lots of things you've heard about
and redneckers they get us pissed
and stupid stuff it makes us shout
oh dance with me oh don't be shy
oh kiss me cunt and kiss me cock
oh kiss the world oh kiss the sky
oh kiss my ass oh let it rock
of the april birds and the may bee
oh baby
university
of massachusetts, please
and here's the last five
it's educational!

Oh yeah :)

quinta-feira, outubro 28, 2004

What Type of Social Entity are You?

The Hub
Category I - The Hub

You're a 'people person'. Networking runs in your
blood. Consequently, you can move through most
social circles with ease.


What Type of Social Entity are You?
brought to you by Quizilla


Hummm.. O que será um Hub? Serei um Hub mesmo? Não haverá uma categoria para maluquinhos que perdem tempo em quizzes destes? Mas haviam lá nomes bem mais estranhos que Hub. Poderia ter-me calhado o Regular Joe, ou o Quidnunc (I wonder..).
E este desenho? Alguém o percebe?
Vou pedir auxílio à pijama, ela é psicóloga e traduz-me estas coisas.

E você? Que tipo de entidade social é?

terça-feira, outubro 26, 2004

Humping Otter

Como prometido, aqui estou eu como uma lontra pululante... e recém-licenciada.
Consegui mesmo. Ainda estou anestesiada da emoção... ehehe
Sou a prova viva que as coisas conseguem-se se a gente fizer uma forcinha. Agora.. bom, agora vamos à fase dois: procurar emprego.

Happy, HAPPY, HAAAAAAPPPPPYYYYYYY!!!!


domingo, outubro 24, 2004

E porque não?

A noite já não nos fascina
O homem que vive na lua deixou de olhar por nós.
Às vezes fecho os olhos
é a tua imagem confusa que me atormenta.
Dizes baixinho:
sou uma nuvem de fumo…
sou uma nuvem de fumo…
E eu quero responder-te que existes.
Mas não vivo com essa certeza.
Um dia acordaremos com a música dos dias e o silêncio da noite
E estará tudo por dizer
mas nenhuma memória restará
para contar ao mundo

A última parte é que me soa a plágio. Como não me lembro de ter escrito isto, posso ter plagiado num momento de inlucidez (esta palavra existirá?).



sexta-feira, outubro 22, 2004

Nostalgia

Ando nisto dos blogs há alguns anos. Fazendo as contas de cabeça... talvez há uns 4 anos.
Comecei a comentar na Idioteca (perdoem-me, mas não tou com paciência para inserir links), um blog sobre música e outros assuntos, para onde escreviam uma série de pessoas que eu nunca conheci. Um dia convidaram-me para escrever para lá também.

Mas eu nunca percebi de música. Sei falar de cinema, de pintura, de geologia, mas de música não sei falar. Quer dizer, eu sei o que gosto e o que não gosto, o que acho bom e o que não acho bom, mas nunca pertenci a essa elite musical, que vai ver concertos de bandas tipo "Panda Bear" e surrealismos do género. Às vezes compreendo as pessoas que apanham secas a ouvir uma conversa de Abbas Kiarostamis e Takeshis Kitanos e parece tudo igual.
A minha relação com a música é essa.

Prosseguindo, como a minha cultura musical não chegava para escrever para lá, escrevia sobre outras coisas. Tudo bem codificado, como manda a faceta não anónima daquele blog (e deste, por sinal), mas ainda hoje me recordo do que estava a sentir e o que queria dizer, quando releio os posts antigos da Idioteca.

Um dia, a idioteca acabou. Não sei porquê, mas ninguém mais escreveu para lá. E eu fiquei triste, e senti a falta de qualquer coisa.
Nasceu a Terra Prometida, que pretendeu ser um espaço aberto a todos os que tivessem alguma coisa para dizer, mas que não quisessem assumir um blog próprio.
Por aqui passaram grandes amigos, figuras conhecidas e figuras desconhecidas também.
Mas acho que chegou àquele ponto em que o silêncio se instalou e fiquei cá eu. Não meus amigos, não vou fechar este blog. Nem estou a querer pressionar alguém para escrever alguma coisa.

Mas ontem descobri que o vizinho Metrografista sente que não tem nada para dizer. E isso é a mais pura mentira. Porque o conheço há largos anos, leio o Metrografismos desde que era um blog bebé com poucos dias e sempre gostei de o visitar.
Se calhar o Metrografista está a passar somente uma fase. Espero que passe.

E a Darkest Moon, antigamente tão assídua nos seus posts, também se silenciou na blogosfera.

É mesmo assim, uns vão, outros ficam, mas os links nunca se apagam.

Abraços

terça-feira, outubro 19, 2004

?

(Este tempo é uma armadilha. Não me posso esquecer disso)

Estou com uma agonizante sensação que preciso de mudar de vida. De pele. De rotina. Não me deixar acomodar, não me deixar vencer, não me deixar ir.
Just let go

Há muito tempo que não oiço..
Há muito tempo que não choro. Tempo demais, começa a acumular.

O melhor será, talvez, mudar de música.

Looks like the sun is gonna set
Know that there’s nothing I regret
All the things that I learned
Well, I’d like to think I earned it
No need to go and burn it down now

Xoutor

O dani acabou o curso.
O dani acabou o curso!
O DANI ACABOU O CURSO!!!!

Muito feliz pelo pequeno. Fomos os dois fazer o último exame no sábado, eu Computação, ele Álgebra Linear 2, os dois cheios de medo, os dois cheios de ansiedade... E a sensação de sair daquela sala para a rua e ver o céu meio azul, só para nós. E 20 mil toneladas que nos sairam de cima... Mas o dani estava com medo de não passar.
E o dani passou.
E melhor que estarmos felizes, é estarmos felizes pelos outros. Parece que os outros têm sempre mais sorte que nós, ehehe.
Não camaradas, ainda não sei nota nenhuma. Depois faço questão de vos avisar ;)

Ah dani, parabéns man.

domingo, outubro 17, 2004

Escovas

Há pouco estava a pentear-me, depois do banho e lembrei-me de uma coisa.
Alguém ferve as escovas do cabelo? Eu dantes fazia isso, porque tinha lido algures que era muito importante. Ferver as escovas de vez em quando, para "limpar".
Só que eu adquiri uma escova de madeira, desde há uns anos. E não me parece que a possa ferver.
E esta, hein? Haverá algum método especial para as escovas de madeira?
Que dilema.

sexta-feira, outubro 15, 2004

Mais Calma...

Dantes, quando só usava o mail da yahoo.com, tinha a mania de guardar nos "drafts" coisas que lia, ou escrevia. Sim, foi antes de ter o meu prórpio blog ;)
Andava em busca de uma coisa bem antiga, quando encontrei palavras curiosas. Um é um poema meu (!), se bem que não me lembrava mesmo nada dele e só pode ser meu. É mau demais para ser de algum autor publicado. Deve ter sido o último poema que escrevi, já não escrevo poemas, nem contos...

Estou tentada a pô-lo aqui.

Mas não.

O outro, é um poema de Sam Shepard, que se chama Ausência.
Deliciem-se.

Sam Shepard -- Ausência

Tu que aqui não estás
Tu que estás ausente do meu corpo
Buracos no meu corpo
Como que feitos por balas
Embutidas de agonia
A nadar
Dos meus pés
Às minhas mãos
Tu que já cá não estás
Ausente do sitio onde viveste em mim
Em vez de sangue
Veias ocas
A virilha apertada nos meus braços
Tu
A parte que falta de mim
Tu
que desapareceste


quinta-feira, outubro 14, 2004

Pevides

O meu pai deixou de fumar há umas semanas.
Continua sem conseguir dormir e trocou os cigarros (sempre no canto da boca) pelos frutos secos. Amendoins, pistachos, pevides, whatever. É vê-lo todos os dias ao chegar a casa, a sentar-se no sofá e a comer aquilo. O chão fica todo sujo de cascas (e não pensem que é ele que limpa) e eu, por ter o computador na sala, tenho que estar constantemente a ouvir este barulho insuportável de cascas a partir. E o meu pai come de boca aberta, o que, se não sabem passam a saber, é o pior que me podem fazer. A coisa que mais me irrita: pessoas que comem de boca aberta.

Estou a ouvir musica com os meus phones para não ter que ouvir este barulhinho irritante. Apetece-me dar-lhe uma paulada na cabeça. É claro que se eu lhe disser educadamente que me irrita ouvi-lo comer aquela merda e que me irrita que ele suje a merda do chão todo e nunca limpe, sou uma filha ingrata, mal-educada e nada compreensiva com o meu pai, que está a fazer um esforço muito grande para deixar de fumar.

Então fico aqui amuada, a escrever estas barbaridades sobre o meu próprio pai e a desejar dar-lhe uma paulada na cabeça.
A verdade é que isto é muito mais saudável.



Olhem, parou.

terça-feira, outubro 12, 2004

Conselho

Cheguei de Lisboa agora (mais um "passeio" inútil) cheia de fome. Não sei porquê, mas hoje andava meia nervosa e saltei o almoço.

Preparei um lanchinho e, até tenho vergonha de cofessar, deixei-me ver a Oprah (Sic Mulher). Eu sei que o programa é idiota, mas estavam a falar de regras de etiqueta e achei piada.
Ainda bem que vi até ao fim.
O programa acabou com o seguinte conselho da não sei quantas Kay, pela boca da Oprah herself:

"Quando alguém vos mostrar o seu verdadeiro eu, acreditem à primeira."

É um bom conselho. Acreditar no melhor das pessoas e também saber ver o pior (já que ninguém é perfeito). Sempre me regi por uma regra muito simples: tento não julgar ninguém, porque há pontos de vista diferentes sobre as mesmas coisas, e isso implica viver na mesma pele que os outros. Não vivemos. Portanto, mesmo que me mostrem o pior, ao menos sei com o que posso contar.
Há uns dias perguntaram-me qual era a pior coisa que me podiam fazer e eu respondi mentir. Mas não é a mentira em si que me chateia, é a falsidade. É o querer mostrar algo que não se é.
Sei lidar muito bem com o que posso contar (no surprises), mas ser enganada/iludida é o pior que me podem fazer.
Aí o perdão custa mais a chegar.

Grande Oprah. Fez-me lembrar de algo que já me tinha esquecido. Saber dar o valor a quem é verdadeiro. Não andamos aqui para agradar ninguém.

segunda-feira, outubro 11, 2004

Não resisto

Eu não sei se o senhor em questão se vai zangar comigo por colocar esta fotografia na net (também não me parece que ele venha aqui parar). Mas não resisto.
Este senhor que vêm perante vós, tem ralhado comigo, me dado pilhas e pilhas de trabalho, mas eu adoro-o. Chama-se (Prof. Dr.) Silvério Prates, é o orientador do tal projecto e é dos professores mais óptimos, excelentes, queridos, fofos e cheios de pelo como os gerbilos (ainda não vos falei dos gerbilos!) do planeta inteiro.
Pode ser que, com alguma sorte, ele seja o meu orientador de estágio também.


domingo, outubro 10, 2004

Dizem

Dizem que o amor é tudo.
Que nos faz sentir vivos.
Que inspira poetas,
músicos,
pintores.

Pois eu conheço um homem que nunca amou na vida. Tem 70 anos, está vivo. E feliz. E sozinho.
"Não te iludas, a solidão é uma condição humana. Não te deixes ir atrás do rebanho. Quando se quer muito estar com alguém é quando nos sentimos mais sozinhos ainda."



sexta-feira, outubro 08, 2004

Chegou..!

Estou com a luz acesa e ainda não são 5 horas.
Já olharam pela janela? Ele chegou.
O Outono chegou e, com ele, vem o Inverno não tarda.
A verdade é que não fui feita para o frio. Até me dá arrepios de pensar que vou ter de ir buscar as lãs à gaveta, não tarda.

quarta-feira, outubro 06, 2004

Irra!

Epá, não gosto de pessoas que dizem que não têm fome e depois quando a gente lhes espeta a comidinha no prato, comem que nem uns alarves.

Não gosto de pessoas que param na passadeira para nós, os peões, prioritários aliás, passarmos e ainda acenam com impaciência, como se nos estivessem a fazer um favor. Como se eu fosse a correr pela passadeira fora só porque o senhor do audi está com pressa...

Não gosto das raparigas do café ao pé do hospital, que quando chego ao balcão, olham-me com desprezo e dizem "O que é que queres?". Qualquer dia vou responder, ai pois vou. "Quero falar com o seu patrão para trocar ideias sobre a sua antipatia diária."

Mesmo assim, estou bem disposta. Apesar de todo o mundo torriense tentar boicotar isso ;)


terça-feira, outubro 05, 2004

Sniper

Um dias destes, andava a rebolar na cama com insónias e fui buscar o meu Al Berto, que como já referi aqui, leio aleatoriamente.
Calhou abrir numa página já lida e relida inúmeras vezes, mas desta vez teve um significado diferente.

Coloco aqui, dedicado a um sniper que conheço e que possivelmente lerá isto:

"(...) O tempo sempre esteve aqui, e eu passei por ele quase sempre sozinho.
No entanto, recordo: deixaste-me sobre a pele um rasgão que já não dói. Mas quando a memória da noite consegue trazer-te intacto, fecho os olhos, o corpo e a alma latejam de dor.
Dantes, o olhar seduzia e matava outro olhar. Agora, odeio-te por não me pertenceres mais. Odeio-te. Abro os olhos. Regresso ao meu corpo e odeio-te. E, quem sabe se no meio de tanto ódio não te perdoaria -- mas ambos sabemos que o perdão não existe.
Se fugias, perseguia-te. Mas olhar começava a cegar. Sentia-te, já não te via. E o pior é que o tacto também esqueceu, rapidamente, a sensualidade da pele e o calor do sexo. O rosto aprendido de cor.
Hoje, tudo se sobrepõe. Nomes, rostos, gestos, corpos, lugares... um montão de cinzas que me deixaste como herança.
Não devo perder tempo com o ciúme. A paixão desgastou-me. E nunca houve mais nada na minha vida -- paixão ou ódio.
Só isto: se me aparecesses agora, tenho a certeza, matava-te."

Dedicated to all the snipers out there.
É triste perder um amigo.

Feriados

Acabo de vir do café que frequento aos domingos/feriados.
Gosto de ir para lá ler, e como agora posso dar-me ao luxo de fazer uma pausa nos estudos, levei o livro há semanas abandonado, A Valsa do Adeus (Kundera, gentilmente oferecido pelo amiguinho Amaral) e regalei-me na esplanada ao sol, com os meus cigarros e o meu compal de maçã.
Ao meu lado estava um casal que costumo ver por ali. Acho-os muito engraçados, a rapariga até me costuma emprestar o isqueiro, quando não levo o meu. Ele não fuma e tem um ar intelectual, ela é mais descontraída.
Estão sempre a ler, também. Ela hoje levava um romance, o livro dele era relacionado com Freud, não percebi bem. Confirma-se a parte intelectual. Acho-os um casal maravilhoso. Raramente falam, estão concentrados na leitura, e quando dizem alguma coisa é um mimo. Carinhosos, mas não daquela maneira que os casais são por vezes, quando namoram há 1 semana e até metem impressão (detesto casais recém-formados, deviam ser proibidos de estar em público, até porque aparentemente, nem o querem estar!). É um sorriso, um mimo, um sussurro...
Hoje ele trocou o Freud pelo Record, ela mais tarde pegou no Diário de Notícias. Confirma-se, até o mais intelectual gosta do futebol.
- Vamos para casa?
- Vamos.

Aposto que foram ver o "Pimentinha", aninhados no sofá.
É isso que deve ser o amor.

segunda-feira, outubro 04, 2004

2a Mão

Sempre tive uma paranóia por roupa em segunda mão, livros em segunda mão, tudo em segunda mão. Conheço pessoas que têm pavor a coisas usadas por mãos desconhecidas...
A principal razão é o preço. Os livros estão caríssimos, e mesmo velhinhos dão para ler não é? E que importa que estejam sublinhados? Eu até prefiro os que têm uma dedicatória, acho engraçado.
E quanto à roupa, talvez seja mais arriscado, mas as coisas depois de lavadas ficam novas ;) E as raparigas têm muito a mania de comprar kilos de roupa que nunca usam, ou vestem uma vez e fica no armário, ou se dá às amigas...
Pois eu compro roupa em segunda mão, descobri que é muito mais barato (no outro dia comprei um casaco de bombazine já demodé por 10 euros! Juro!). Claro que se forem viciadas em compras ou em moda, não deve ser tão satisfatório.
Bom, mas eu queria só apontar-vos dois sites que acho óptimos:

Miau.pt
Especialmente bom para livros, encontram-se lá verdadeiras pechinchas, só têm que fazer o registo e podem começar a comprar

O Sotão
Venda, troca e compra de roupa e acessórios em segunda mão. A coisa ainda está fresca, a roupa que lá se encontra é essencialmente gótica, mas acho que o projecto está giro e as meninas são muito simpáticas.

Se souberem de mais algum sítio deste género, divulguem por aqui.

Dois Elefantes numa Ponte

Ainda meio a dormir, meio acordada, estou em pé desde as 6h20 da manhã.
Saí do exame, numa faculdade abandonada ao fim de semana prolongado e lembrei-me duma anedota (?) que o meu amigos Camoesas costumava contar.

Passavam dois elefantes numa ponte, quando um pára e diz:
- Aaaah!
Ao que o segundo responde:
- Ah, pois é!

Amiguinhos, este vosso elefante é que vos diz: AAHHH POIS É!!!!!


sábado, outubro 02, 2004

Best Love Song Ever

Thinking of you - Radiohead

Been thinking about you
Your records are here
Your eyes are on my wall
Your teeth are over there
But I'm still no one
And you're a star
What do you care?

Been thinking about you
And there's no rest
Should I still love you
Still see you in bed
But I'm playing with myself
What do you care?
When the other men are far far better

All the thing's you've got
All the things you need
Who bought you cigarettes
You bribed the company to come and see you honey

Been thinking about you
So how can you sleep
These people aren't your friends
They're paid to kiss your feet
They don't know what I know
And why should you care
When I'm not there

Been thinking about you
And there's no rest
Should I still love you
Still see you in bed
But I'm playing with myself
What do you care?
When I'm not there

All the things you've got
You'll never need
All the things you've got
I pain and I bleed to please you


Quem nunca sentiu isto, que atire a primeira pedra.

sexta-feira, outubro 01, 2004

Descobri ontem que há pessoas que não sentem.
Vivem anestesiadas, possuem um botão off quando algo de mau acontece. Não choram, quase nunca.
Vivem para os momentos felizes, recusam-se a pensar nos maus, porque faz doer e não querem sofrer.
Simplesmente, recusam-se.

Dei por mim a desejar pertencer a essa elite dos que não sentem.

Mas sinceramente... Não sei se quero.