Não foi a Cidade que mudou...
...fomos nós que a começamos a ver de outra maneira. *
Se quando, aos 12 anos, me disseram que iamos passar a viver em Torres Vedras e a ideia me aterrorizou e desgostou profundamente, a cidade enraizou-se em mim.
Um enorme prazer nas pequenas rotinas.
Sair e ir ao café e encontrar amigos, ir a todo o lado a pé, voltar para casa sozinha às 5h da manhã sem medos, nem receios.
Conhecer as pessoas de vista, saber o nome das empregadas da caixa do Pingo Doce.
Aquele equilíbrio que existe numa pequena cidade. Que dá a liberdade e a individualidade de uma cidade grande, mas também aquele travo familiar de aldeia pequena.
Pois recentemente, e apesar de saber que "não foi a cidade que mudou, fui eu que a comecei a ver de outra maneira", decidi que não mais é a minha casa.
Torres Vedras deixou de ser a minha casa, o meu ninho, o meu nicho.
Ultimamente, viver aqui tornou-se absolutamente, irremediavelmente, insuportável.
* num qualquer cartaz da cidade
Se quando, aos 12 anos, me disseram que iamos passar a viver em Torres Vedras e a ideia me aterrorizou e desgostou profundamente, a cidade enraizou-se em mim.
Um enorme prazer nas pequenas rotinas.
Sair e ir ao café e encontrar amigos, ir a todo o lado a pé, voltar para casa sozinha às 5h da manhã sem medos, nem receios.
Conhecer as pessoas de vista, saber o nome das empregadas da caixa do Pingo Doce.
Aquele equilíbrio que existe numa pequena cidade. Que dá a liberdade e a individualidade de uma cidade grande, mas também aquele travo familiar de aldeia pequena.
Pois recentemente, e apesar de saber que "não foi a cidade que mudou, fui eu que a comecei a ver de outra maneira", decidi que não mais é a minha casa.
Torres Vedras deixou de ser a minha casa, o meu ninho, o meu nicho.
Ultimamente, viver aqui tornou-se absolutamente, irremediavelmente, insuportável.
* num qualquer cartaz da cidade
1 Comments:
As pessoas vão crescendo e mudando, é natural. Isso, apesar de também poder ser verdade que a cidade mudou. Eu não sei, pois que a conheci bem em pequenita, mas o tempo passou-se sem que eu a tivesse vivido. Seja como for, nós não somos fixos, a nossa alma evolui. É mesmo assim, eu cá acho.
Perceber isso, assumir isso, é uma prova de saber crescer, eu cá acho.
Um abraço
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