Contos de Fadas
Quando somos pequenas é muito fácil acreditar nos contos de fada, nos príncipes, nos sapos, nas bruxas, nos peixes que nos concedem desejos se formos bons de alma. Eu disse pequenas porque tenho a sensação que as meninas se deixam convencer melhor pelo mundo da fantasia.
Depois há aquela fase do vestido de noiva. Desenhar o vestido de noiva, imaginar o dia, o marido, a casa, os filhos. Os carecas (lembram-se dos carecas? Agora só há nenucos que cagam e mijam e bolsam e tudo!!!) tinham os nomes dos nossos futuros filhos e eramos mães exemplares para aquelas criaturas de corpo de pano que não podiam ir à água (e era por isso que eu gostava dos nenucos).
E eu fui dessas miúdas, acreditava que os meus ursos de peluche ganhavam vida quando eu dormia, que haviam bruxas e princesas, e que se eu fosse muito boa pessoa um dia seria recompensada.
Na adolescência passei por várias fases (como é normal), mas a mais interessante foi a fase niilista. Ora, quando se descobre, abruptamente, que o mundo não é um conto de fadas e que o Amor pode, de facto, não existir, a reacção mais natural é.. deixar de acreditar em tudo. Mas isto faz-nos um bocadinho arrogantes.
Bom, começo a divagar, não era nada disto que eu queria escrever quando comecei o post.
Desde há uns tempos para cá sinto que estou a voltar aquela fase infantil, dos contos de fada. Esquecemo-nos das coisas com o passar do tempo.
Esquecemo-nos de como é difícil a desilusão.
Depois há aquela fase do vestido de noiva. Desenhar o vestido de noiva, imaginar o dia, o marido, a casa, os filhos. Os carecas (lembram-se dos carecas? Agora só há nenucos que cagam e mijam e bolsam e tudo!!!) tinham os nomes dos nossos futuros filhos e eramos mães exemplares para aquelas criaturas de corpo de pano que não podiam ir à água (e era por isso que eu gostava dos nenucos).
E eu fui dessas miúdas, acreditava que os meus ursos de peluche ganhavam vida quando eu dormia, que haviam bruxas e princesas, e que se eu fosse muito boa pessoa um dia seria recompensada.
Na adolescência passei por várias fases (como é normal), mas a mais interessante foi a fase niilista. Ora, quando se descobre, abruptamente, que o mundo não é um conto de fadas e que o Amor pode, de facto, não existir, a reacção mais natural é.. deixar de acreditar em tudo. Mas isto faz-nos um bocadinho arrogantes.
Bom, começo a divagar, não era nada disto que eu queria escrever quando comecei o post.
Desde há uns tempos para cá sinto que estou a voltar aquela fase infantil, dos contos de fada. Esquecemo-nos das coisas com o passar do tempo.
Esquecemo-nos de como é difícil a desilusão.
2 Comments:
Sinistro...
como eu te compreendo ana. merde
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