terça-feira, dezembro 20, 2005

Desorientação, como se perdesse o meu Oriente

Como um dia perdi este saber que vivi
Como um dia sabia que ia sem nunca chegar
Um dia na minha vida assim segui
Sobre a luz de estrelas
Sobre uma Lua brilhante
Encontrei este meu caminho
Que não sei seguir
De longas curvas serpenteantes
Cruzamentos de perdição
Contra curvas estonteantes
Bifurcações de indecisão
Por essa estrada fora
Como se nada mais houvesse
Como se fosse fantasia
Gerada em imaginação desviada
De uma verdadeira sensação de pureza
Rica, tão rica na miragem de tantos dias
Abraçados a uma memória despida da força
Que um dia era iniciativa de agir
Já nada me faz rir
Pouco consigo sorrir
A revolta que me invade
Extrai o pouco que ainda existe de mim
E agora só quero voltar
Para onde não é possível
Para o meu ínicio
Onde tudo era novo
E nada mostrava ser ruim
E ingénuo aceitava
Tudo o que a vida tinha
E seguia em frente, indiferente
A tudo o que me rodeava

Só porque o sangue escorre
A ferida continua aberta
No fundo... não foi o mundo que mudou!

1 Comments:

Blogger Ariadne said...

:)

Tudo é novo a cada instante... a cada nada que passa acontecem mundos e tudo é oportunidade para o impossível.

Nada, nunca nem coisa nenhuma pode parar o movimento e tu estás metido no turbilhão como tudo, como um todo sem centro nem extremidades - agarra tudo em mil-e-uma partículas, ao deslimite da tua imaginação !

BB

12:57 da manhã  

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