Old me
Hoje, enquanto trabalhava *cof* ao computador, reparei que algures num dos canais novos da Tvcabo estava a dar a Ally McBeal. Um episódio de que me lembro muito bem.
A Ally McBeal era a minha droga da 3a feira à noite, esperava ansiosamente pelo fim do Big Brother por mais um episódio. Nessa altura eu vivia de cabeça confusa. Bom, continua confusa, mas de uma maneira diferente. Porque as coisas que doem, geralmente, têm uma moral da história e uma pessoa aprende. Eu pelo menos acho que me servem de emenda.
Sim, mas a Ally. O tal episódio.
Lembro-me de uma situação ridícula, que em parte aconteceu devido à fraqueza emocional que me torturava naquela altura. Big Brother. Acabadinha de chegar a casa, queria ver a Ally. Foi naquele dia que a Verónica saiu, lembram-se? E que o Sérgio foi a correr atrás dela. Ai... riam-se à vontade, mas chorei que nem uma Maria Madalena. Pois é, a minha veia lamechas aponta para aqueles clichés do "ela vai embora, ele vai desesperado a correr atrás dela". Não sei porquê, mas sou uma sucker por cenas dessas. E nem sou assim, eu sempre digo, se vais virar as costas é bom que te prepares para que ninguém venha atrás de ti. Senão não se vira as costas e pronto.
Pois, a Ally. No meio de lenços ranhosos e soluços, lá começou o episódio. Lembro-me tão bem... E o que foi acontecer, aquele episódio parecia ter sido escrito para mim... Resultado, mais choro, insónias, e uma angústia que se prolongou pelo dia seguinte fora. Ora, meus amigos, eu até me recordo em que dia foi: 17 de Abril de 2001. O dia do almoço anual com 3 amigas (que deixou, entretanto, de existir). Aí fui eu, ainda abananada, pelo lumiar fora, num pranto terrível.
Sentei-me no sofá a ver o tal episódio outra vez. Nada. Um absoluto, apaziguador nada.
E pensei: "estou diferente".
A Ally McBeal era a minha droga da 3a feira à noite, esperava ansiosamente pelo fim do Big Brother por mais um episódio. Nessa altura eu vivia de cabeça confusa. Bom, continua confusa, mas de uma maneira diferente. Porque as coisas que doem, geralmente, têm uma moral da história e uma pessoa aprende. Eu pelo menos acho que me servem de emenda.
Sim, mas a Ally. O tal episódio.
Lembro-me de uma situação ridícula, que em parte aconteceu devido à fraqueza emocional que me torturava naquela altura. Big Brother. Acabadinha de chegar a casa, queria ver a Ally. Foi naquele dia que a Verónica saiu, lembram-se? E que o Sérgio foi a correr atrás dela. Ai... riam-se à vontade, mas chorei que nem uma Maria Madalena. Pois é, a minha veia lamechas aponta para aqueles clichés do "ela vai embora, ele vai desesperado a correr atrás dela". Não sei porquê, mas sou uma sucker por cenas dessas. E nem sou assim, eu sempre digo, se vais virar as costas é bom que te prepares para que ninguém venha atrás de ti. Senão não se vira as costas e pronto.
Pois, a Ally. No meio de lenços ranhosos e soluços, lá começou o episódio. Lembro-me tão bem... E o que foi acontecer, aquele episódio parecia ter sido escrito para mim... Resultado, mais choro, insónias, e uma angústia que se prolongou pelo dia seguinte fora. Ora, meus amigos, eu até me recordo em que dia foi: 17 de Abril de 2001. O dia do almoço anual com 3 amigas (que deixou, entretanto, de existir). Aí fui eu, ainda abananada, pelo lumiar fora, num pranto terrível.
Sentei-me no sofá a ver o tal episódio outra vez. Nada. Um absoluto, apaziguador nada.
E pensei: "estou diferente".
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