Solitude
A casa vazia, os amigos de férias, a rotina de sempre.
Ajuda caminhar a ouvir a banda sonora perfeita para o caminho de volta a casa, a reparar na luz de fim de tarde a iluminar as fachadas dos prédios antigos, os autocolantes e cartazes velhos nas montras das mercearias que existem há mais tempo que eu.
Mas há algo que não muda com todos os Verões que vão passando por mim, desde aqueles em que as férias duravam quase 3 meses, passando pelos que as férias eram a meio gás.
Sinto uma solidão tão grande que não consigo explicar. Só que desta vez não se trata de um vazio, mas de um sentimento de plenitude, como se estar sozinha fosse exactamente o que era necessário, como se fosse por escolha minha. Um consolo na velha angústia, um conforto em estar solenamente só.
Ajuda caminhar a ouvir a banda sonora perfeita para o caminho de volta a casa, a reparar na luz de fim de tarde a iluminar as fachadas dos prédios antigos, os autocolantes e cartazes velhos nas montras das mercearias que existem há mais tempo que eu.
Mas há algo que não muda com todos os Verões que vão passando por mim, desde aqueles em que as férias duravam quase 3 meses, passando pelos que as férias eram a meio gás.
Sinto uma solidão tão grande que não consigo explicar. Só que desta vez não se trata de um vazio, mas de um sentimento de plenitude, como se estar sozinha fosse exactamente o que era necessário, como se fosse por escolha minha. Um consolo na velha angústia, um conforto em estar solenamente só.
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