quinta-feira, fevereiro 10, 2005

It's over

Acho que este foi o primeiro ano que não me deu um aperto na alma ao ver o nosso querido Rei a ser queimado. O fogo de artifício que se segue à queima do entrudo traz-me sempre à memória que o Carnaval acabou.
Acabou e ainda bem. Já não aguentava mais... Este ano portei-me bem, aguentei-me mais, não fugi, não fiz disparates. Low profile. Esmerei-me nas máscaras, nos bailaricos improvisados com mascarados desconhecidos e relembrei todos os dias os amigos fantásticos e cheios de espírito que tenho.
Mas o corpo já não aguenta como dantes... E para o ano cá estaremos. Com vidas diferentes, máscaras diferentes, mas sempre, sempre com os amigos do coração.
São eles que iluminam o meu carnaval.
mééé para vocês, ovelhinhas (e miscelâneos) dos meus olhos.

Quas, quas, quas, quas, quas, quas

Faz caringundum, faz caringundum, faz caringundum

Não posso ficar, nem mais um minuto, com você
Sinto muito, amor, mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem...
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
(Bis)

E além disso, mulher, tem outras coisas
Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar
Sou filho único, tenho minha casa pra olhar
Eu não posso ficar

Não posso ficar, nem mais um minuto, com você
Sinto muito, amor, mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem...
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã

Mas a versão da Gal Costa.