É esta a grande revelação. Gosto de ti pá. Mesmo quando me fazes sentir o pedaço de lixo mais abjecto do universo, mesmo quando me viras as costas porque não queres ouvir o que tenho para dizer.
Gosto de ti quando espirras, quando tosses, quando tropeças no degrau da entrada do teu prédio, porque apesar de passares por ele todos os dias, ainda te esqueces que ele lá está.
Gosto de ti quando te sujas a comer um gelado, gosto de ti quando adormeces no sofá a ver um qualquer debate sem interesse nenhum e a tua respiração é ruidosa e escorre um fio de saliva pelo canto da tua boca.
Gosto de ti mesmo quando me magoas a sério. Mesmo quando me fazes odiar a mim própria e sentir que não há justiça no mundo, porque ninguém pode dar tanto e receber apenas desprezo em troca.
No fundo, a grande revelação é mesmo esta: gosto de ti porque não te apercebes sequer que eu existo.
Gosto de ti quando espirras, quando tosses, quando tropeças no degrau da entrada do teu prédio, porque apesar de passares por ele todos os dias, ainda te esqueces que ele lá está.
Gosto de ti quando te sujas a comer um gelado, gosto de ti quando adormeces no sofá a ver um qualquer debate sem interesse nenhum e a tua respiração é ruidosa e escorre um fio de saliva pelo canto da tua boca.
Gosto de ti mesmo quando me magoas a sério. Mesmo quando me fazes odiar a mim própria e sentir que não há justiça no mundo, porque ninguém pode dar tanto e receber apenas desprezo em troca.
No fundo, a grande revelação é mesmo esta: gosto de ti porque não te apercebes sequer que eu existo.
1 Comments:
Mas como é que ficamos, "mesmo que" ou "porque"? :)
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