sexta-feira, fevereiro 13, 2004

Digo o teu nome e deito-o em diluente.
Sete letras que não dizem nada,
que não vão embora,
que não interessam.

O que (ainda) flui é meu e só meu,
é vidro ignorante,
sou eu reflexo. É um entre mundos,
é e não é,
consciente e metafísico.

Tempos perturbados,
irmão contra irmão,
humanos mortos,
nós fósseis.

Um filho para quê?
Não merece a dor.



Rudy Black