Nada Quotidiano (porque é o dia do livro)
Eu vivo de pequenos nadas.
Desde que li o livro, do qual pedi emprestado o título para este post, que me apercebi que era como a heroína do romance, cujo nome já não me recordo, que não me vejo sem as minhas ninharias às costas.
Eu sou um bicho de rotinas.
Eu gosto de ler no comboio, aqueles 15 minutos. Gosto de andar devagarinho ao fim da tarde, ver montras de retrosarias e sentir o vento quente da Primavera. Eu gosto de comer cerejas, de rir com os amigos, de fazer um amigo novo.
Gosto de ver um filme que me faz chorar, ou ler uma frase que me faz sonhar. Gosto de sentir o coração apertado, um nó no estômago, aquela dor-boa. Gosto de andar de vestidos, de andar à chuva, de ver velhinhos de mãos dadas, porque me lembram do Amor. Gosto de ouvir música velhinha, dos anos 50, de dançar Frank Sinatra quando ninguém está a ver.
Gosto de me deitar no sofá, a ver anúncios, porque tenho preguiça de mudar de canal.
Gosto de viver aqui, gosto de ter uma vida calma, sossegada, sem grandes alaridos diários, onde fazemos a mesma coisa quase todos os dias.
Desde que li o livro, do qual pedi emprestado o título para este post, que me apercebi que era como a heroína do romance, cujo nome já não me recordo, que não me vejo sem as minhas ninharias às costas.
Eu sou um bicho de rotinas.
Eu gosto de ler no comboio, aqueles 15 minutos. Gosto de andar devagarinho ao fim da tarde, ver montras de retrosarias e sentir o vento quente da Primavera. Eu gosto de comer cerejas, de rir com os amigos, de fazer um amigo novo.
Gosto de ver um filme que me faz chorar, ou ler uma frase que me faz sonhar. Gosto de sentir o coração apertado, um nó no estômago, aquela dor-boa. Gosto de andar de vestidos, de andar à chuva, de ver velhinhos de mãos dadas, porque me lembram do Amor. Gosto de ouvir música velhinha, dos anos 50, de dançar Frank Sinatra quando ninguém está a ver.
Gosto de me deitar no sofá, a ver anúncios, porque tenho preguiça de mudar de canal.
Gosto de viver aqui, gosto de ter uma vida calma, sossegada, sem grandes alaridos diários, onde fazemos a mesma coisa quase todos os dias.
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