Era uma vez...
Há muitos, muitos anos, nasceu uma menina. Essa menina tinha uns pais muito bons, que a criaram e educaram, dando-lhe tudo o que precisava, amor e carinho, e uma madrinha que, ao ver que a menina crescia num ambiente tão saudável e feliz, ficou preocupada.
Então se não há contrariedades na vida da minha afilhada, como irá ela defender-se do mundo mau que existe lá fora? Não a podemos proteger para sempre...
Então a madrinha da menina desta estória lançou-lhe um feitiço. Feitiço esse que se iria revelar uma praga. Ficou determinado então que a menina nunca se iria apaixonar por homem algum, evitando assim o sofrimento de uma alma ingénua que se deixa iludir.
Os anos passaram e a menina cresceu mulher e nunca se vira alma tão imaculada e tão boa. Mas a mulher em que se tornara partia corações à passagem por nunca conseguir reciprocar os sentimentos nobres que sentiam por ela.
E sofria.
Então, um dia em desespero, decidiu confrontar a madrinha que lhe havia determinado tão pesado fado e pedir, implorar, que lhe retirasse o feitiço.
Perante tamanha súplica, a madrinha acedeu. Não sem antes a avisar que uma alma tão boa que desconhecia o amor poderia ser totalmente tranformada perante tão poderoso sentimento.
Retirado o feitiço, depressa a menina, agora mulher, se apaixonou. E se há coisa certa neste e naquele mundo, é que a sapiência dos mais velhos nunca poderá ser ignorada.
Perante tal sentimento não correspondido, a alma da menina, agora mulher, definhou aos poucos. E de tal forma o sentimento a consumiu que um dia de Primavera, enquanto os beija-flores debicavam as margaridas-vermelhas acabadas de brotar, a menina, agora mulher, degolou o seu amado com um cutelo.
Então se não há contrariedades na vida da minha afilhada, como irá ela defender-se do mundo mau que existe lá fora? Não a podemos proteger para sempre...
Então a madrinha da menina desta estória lançou-lhe um feitiço. Feitiço esse que se iria revelar uma praga. Ficou determinado então que a menina nunca se iria apaixonar por homem algum, evitando assim o sofrimento de uma alma ingénua que se deixa iludir.
Os anos passaram e a menina cresceu mulher e nunca se vira alma tão imaculada e tão boa. Mas a mulher em que se tornara partia corações à passagem por nunca conseguir reciprocar os sentimentos nobres que sentiam por ela.
E sofria.
Então, um dia em desespero, decidiu confrontar a madrinha que lhe havia determinado tão pesado fado e pedir, implorar, que lhe retirasse o feitiço.
Perante tamanha súplica, a madrinha acedeu. Não sem antes a avisar que uma alma tão boa que desconhecia o amor poderia ser totalmente tranformada perante tão poderoso sentimento.
Retirado o feitiço, depressa a menina, agora mulher, se apaixonou. E se há coisa certa neste e naquele mundo, é que a sapiência dos mais velhos nunca poderá ser ignorada.
Perante tal sentimento não correspondido, a alma da menina, agora mulher, definhou aos poucos. E de tal forma o sentimento a consumiu que um dia de Primavera, enquanto os beija-flores debicavam as margaridas-vermelhas acabadas de brotar, a menina, agora mulher, degolou o seu amado com um cutelo.
2 Comments:
Um cutelo? Mas um cutelo não dá jeito nenhum! Oh mulher, usa antes uma faca de fazer filetes, das de lâmina flexível!
Quem te avisa teu amigo é!
Acho os cutelos extremamente poéticos. Isso e porque não tenho nenuma má memória, nem nenhuma má imagem mental relacionada com um cutelo. Já facas de cortar filetes... *arrepio*
Enviar um comentário
<< Home